IZIDINE, um inspector da policia, é chamado a investigar um crime ocorrido numa antiga fortaleza colonial, que é actualmente um asilo de velhos: Mataram VASTO EXCELÊNCIO, o director.
com
Izidine
Horácio Guiamba
Marta
Maria Adamugy
Vasto Excelêncio
Tomás Bié
Nhonhoso
Mário José Mabjaia
Navaia
Adelino Branquinho
Nãozinha
Josefina Massango
Ernestina
Isabel Jorge
Salufo Tuco
Elliote Alex
Mourão (xidimingo)
Vitor Gonçalves
Bandeira
Stewart Sukuma
Realização
Sol Carvalho
Uma Adaptação de
a Varanda do Frangipani
de
Mia Couto
Argumento
Mia Couto
Sol Carvalho
Diálogos
Mia Couto
Script Doctor
José Eduardo Agualusa
Produtores Executivos
Jacinta Barros
Paula Ferreira
Sol de Carvalho
Direcção de Fotografia e Câmara
Andre Guiomar
Direcção Musical
Stewart Sukuma
Montagem
Bruno Lopes
Direcção de Som
Gita Cerveira
Direcção de Arte
Cláudia Lopes Costa
Direcção de Actores
Chimene Costa
Edição de Som
Tiago Inuit
Mistura
Paulo Abelho
Correcção de Cor
Miguel da Santa
Mafalda Aleixo
Produtores
Jacinta Barros
Rui Simões
Sol de Carvalho
Paulo Roberto de Carvalho
David Constantin
Gudula Meinzolt
Zézé Gamboa
Produção
Co-Produção
Financiamento
Apoio
NOTA DO AUTOR E CO-ARGUMENTISTA
Acho que o livro tem uma linguagem muito visual, acho que há ali personagens que facilmente são transportáveis para o cinema. Quase sem saber, estava já a fazer uma espécie de guião cinematográfico quando há mais de duas dezenas de anos escrevi o "VARANDA DO FRANGIPANI".
Eu estou muito entusiasmado com a ideia de participar na transposição do livro para um roteiro de cinema. Acho que trabalhar com um amigo, trabalhar com uma equipa moçambicana é um desafio que me empolga".
Mia Couto
DECLARAÇÃO DE INTENÇÕES DO REALIZADOR E CO-ARGUMENTISTA
A VARANDA DO FRANGIPANI representa aquilo em que a obra de MIA COUTO me é mais apelativo: O uso de um microcosmos carregado de realismo fantástico onde uma aparente história específica (seja política, policial ou de amor) simboliza uma abordagem mais global da sociedade. E esta história toca temas que me são caros: O respeito pelos velhos, os problemas da identidade racial, a violência sobre as mulheres, a corrupção generalizada.
Sabendo das especificidades da literatura e do cinema, um dos mais importantes desafios é precisamente o facto de poder contar com a participação do próprio autor do original na escrita do guião.
E o realismo fantástico abre-me um potencial visual e estético que eu penso poder ter um casamento perfeito com o mundo e o cinema africano.
Sol de Carvalho
MIA COUTO nasceu na Beira, Moçambique, em 1955. Foi jornalista. É professor, biólogo, escritor. Está traduzido em diversas línguas. Entre outros prémios e distinções (de que se destaca a nomeação, por um júri criado para o efeito pela Feira Internacional do Livro do Zimbabwe, de Terra Sonâmbula como um dos doze melhores livros africanos do século xx), foi galardoado, pelo conjunto da sua já vasta obra, com o Prémio Vergílio Ferreira 1999 e com o Prémio União Latina de Literaturas Românicas 2007. Ainda em 2007 Mia foi distinguido com o Prémio Passo Fundo Zaffari & Bourbon de Literatura pelo seu romance O Outro Pé da Sereia.
Tornou-se nestes últimos anos um dos ficcionistas mais conhecidos das literaturas de língua portuguesa. O seu trabalho sobre a língua permite-lhe obter uma grande expressividade, por meio da qual comunica aos leitores todo o drama da vida em Moçambique após a independência.
As suas obras encontram-se traduzidas e editadas nos seguintes países: Alemanha, Bélgica, Brasil, Bulgária, Chile, Croácia, Dinamarca, Eslovénia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Israel, Itália, Holanda, Polónia, Noruega, Reino Unido, República Checa, Suécia.
SOL DE CARVALHO nasceu e viveu em MOÇAMBIQUE estudou cinema em Portugal, foi jornalista, é profissional de cinema desde 1984, tendo na sua carteira, 4 longas metragens, diversos telefilmes e documentários, vários deles premiados em diversos festivais internacionais. A sua última longa-metragem de ficção MABATA BATA, uma adaptação de um conto de Mia Couto, está selecionada para o Festival de Roterdão e está em competição no mais prestigiado festival africano, FESPACO.
É no momento director geral da PROMARTE, das mais prestigiadas e antigas empresas de produção de cinema e vídeo em Moçambique.