A mil metros de altitude, a Castreja sobe e desce a aridez serrana com o rebanho, sob a distinta capa negra. Assim como o burel resiste às intempéries, as artesãs preservam tradições ancestrais. A pastorícia, fiação e tecelagem, simbolizam autonomia na aldeia mais isolada do País. Telúrico, este feminino é maternal e apaziguador, em brio e zelo. O seu saber cura, conserva e cria comunidade, comunicando em castrejo. A proximidade retrata mulheres, montes e minerais com a liberdade da poesia.
Realização: Mariana Alves
Projecto apresentado no Arché-Porto
Financiamento
Produção